quarta-feira, 29 de junho de 2011

O azul do BLUES

Blue blues, no século XIX, acalanto para a alma de um povo, embalava duras vidas através de um choro feliz. Todavia, foi no século XX que ganhou projeção mundial.
É aí que entra não mais apenas uma expressão social, mas, esse ritmo simples, embora não menos sofisticado do que os demais, vai se tornando um happy blues ganhando, não aos poucos, os rádios e os palcos.
Um baixo acústico, uma guitarra elétrica, uma percussão suave e um piano...ahh!!!!! Um piano!
Num balanço de quatro a cinco acordes menores, esses instrumentos podem causar, nessa cadência sensual, das mais insanas às mais serenas sensações.
Mãos suaves e atrevidas sobre um piano arrancando agudíssimas notas que podem ser gravíssimas...
Suspiros...
Vertigens...
Harmonias que podem, dependendo do compasso, desafinar...
De B.B. King a Eric Clapton,  a esse Blues, pai do rock, jazz etc, eu chamo de sexy blues.
E QUE TUDO ISSO SEJA boa música aos seus ouvidos!